Petrobras reafirma permanência no RN

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Em palestra na FIERN, o presidente Jean Paul Prates destacou oportunidades no Rio Grande do Norte, incluindo o offshore

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante participação no evento que abriu as comemorações pelos 70 anos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), reafirmou que a estatal vai permanecer no Rio Grande do Norte e que há “um oceano de oportunidades” no estado. “A Petrobras fica no RN e isso não é uma frase fácil. Ela estava em marcha de ir embora, mas quer ficar”, ressaltou o executivo, pontuando que a companhia “está entranhada na história econômica do estado, nas universidades e no dia a dia das pessoas”.

A Petrobras está no Rio Grande do Norte há mais de 40 anos. Na unidade de negócios que engloba o RN e o Ceará são produzidos diariamente 20 mil barris de óleo equivalente (boed), 5,2 mil m3/dia de derivados e são empregadas 2.470 pessoas.

Durante o evento, Jean Paul Prates apresentou uma palestra sobre as perspectivas futuras para a produção de petróleo e energias renováveis no Brasil. O presidente da Petrobras traçou um panorama das operações da estatal e afirmou que a companhia seguirá produzindo óleo e gás com baixos custos e redução de emissões de carbono.

Jean Paul ressaltou ainda que o principal foco de investimentos em atividades exploratórias da Petrobras nos próximos anos estará concentrado na Margem Equatorial. A nova fronteira exploratória – localizada no litoral brasileiro entre os estados do Rio Grande do Norte e Amapá – tem a previsão de investimentos de US$2,9 bilhões na perfuração de 16 poços nos próximos cinco anos, incluindo reservas na costa potiguar.

No que diz respeito à transição energética, um dos principais destaques no discurso do executivo foi a energia eólica offshore – a geração de energia com a futura instalação de parques eólicos no mar. “O estado do Rio Grande do Norte já fez a transição energética, era o maior produtor de petróleo em terra. E hoje é o maior produtor de energia eólica, autossuficiente em energia renovável. Cabe à Petrobras fazer uma transição energética justa, que não deixe ninguém para trás. A Petrobras já definiu que vai atuar em eólica offshore e hidrogênio, que são novas fronteiras”, afirmou Prates.

O presidente da Petrobras encerrou a palestra elencando uma série de oportunidades que poderão ser desenvolvidas nos próximos anos pela estatal no Rio Grande do Norte, potencializando a economia do estado. Segundo o executivo, no curto, no médio e no longo prazo estão no radar, entre outras frentes de investimentos para o RN, a perfuração de poços e a avaliação de descobertas em águas profundas e ultraprofundas da Bacia Potiguar; a medição de potencial eólico e geração de energia renovável no mar, com o estado sediando as atividades neste segmento para todo o Brasil; pesquisas e análises de viabilidade da produção e exportação de hidrogênio verde e bioQAV; a capilarização e garantia de compra de óleo vegetal da agricultura familiar para Diesel R – diesel produzido pela estatal com conteúdo renovável – além de parcerias para recuperação e preservação da caatinga e dos mangues.

*Com informações da FIERN e do depto de comunicação da Petrobras