Perspectivas para o mercado de energia eólica offshore no Brasil são debatidas no 15º Fórum Nacional Eólico

Share on facebook
Share on google
Share on twitter
Share on linkedin

Atualmente o Brasil possui 73 processos de licenciamento protocolados no IBAMA

Seguindo a programação do 15º Fórum Nacional Eólico, especialistas debateram as perspectivas para o mercado de energia eólica offshore no Brasil. Entre os temas, os aspectos logísticos e operacionais e o status atual das propostas de regulamentação.

A discussão foi realizada pela Coordenadora Comercial da Ambientare, Mariângela Ciodaro; Gerente de Desenvolvimento Offshore da Neoenergia, Adriano Gouveia; pelo Country Managing Director Brazil da Copenhagen Offshore Partners e Copenhagen Infrastructure Partners, Diogo da Nóbrega; pelo Senior Project Manager da NSG Engenharia, Aidin Sarabi; e pelo CEO da Eolus Consultoria; Rafael Valverde.

A Coordenadora Comercial da Ambientare, Mariângela Ciodaro, fez um breve apanhado da atual situação da eólica offshore no Brasil, que possui um potencial de 3 a 6 MW. Segundo Mariângela Ciodaro, atualmente existem 73 processos de licenciamento protocolados no IBAMA.

O Gerente de Desenvolvimento Offshore da Neoenergia, Adriano Gouveia, destacou os feitos realizados pela empresa, que atualmente possui 40 parques eólicos em operação, representando 1,3 GW de capacidade instalada.
falou sobre o apanhado da neoenergia

O Country Managing Director Brazil da Copenhagen Offshore Partners e Copenhagen Infrastructure Partners, Diogo da Nóbrega, ressaltou o crescimento da eólica offshore no mundo, com destaque para a Ásia, que tem a previsão de um crescimento expressivo, representado uma grande parcela da geração mundial.

Segundo Diogo da Nóbrega, as energias renováveis, especialmente a eólica offshore, são grande fonte de geração de empregos. Nobrega enfatizou que um projeto eólico offshore de 500 MW pode gerar mais de 8 mil vagas ao longo dos anos.

Em relação à regulamentação, o representante da Copenhagen Offshore Partners afirmou que para crescer com solidez toda nova indústria precisa ser incentivada, além de serem necessários um alinhamento político e um planejamento de longo prazo, para que sejam firmadas as relações.

O Senior Project Manager da NSG Engenharia, Aidin Sarabi, debateu sobre os casos de sucesso ocorridos na Europa e que devem servir de inspiração para o Brasil, como a disponibilidade de subsídios nos anos de desenvolvimento dos projetos até a realização dos primeiros leilões livres.

Além disso, Aidin Sarabi destacou que o mercado eólico offshore é atualmente um mercado fornecedor, com demandas que excedem as capacidades de oferta. Para Sarabi, o Brasil precisa investir em uma cadeia de suprimentos locais.

A 15ª edição do Fórum Nacional Eólico – Carta dos Ventos será realizada até o próximo dia 01 de junho (quinta-feira), a partir das 9h00, na Arena das Dunas, em Natal.

Outras informações estão disponíveis no site https://www.viex-americas.com/eventos/forum-nacional-eolico/