Microgeração já cresce mais rápido que em 2016

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É comum dizer que, no Brasil, o ano só começa após o carnaval. Mas para a geração distribuída, o trabalho já está mais intenso do que foi em 2016. Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram conectadas 1.063 microusinas, com 17,3 MW de capacidade, uma média de 531 usinas por mês. Em igual período do ano passado, foram instalados 612 projetos (4,4 MW), segundo dados da Aneel, ou 306 usinas por mês.

Entre as usinas instaladas neste ano até fevereiro, apenas cinco não são da fonte fotovoltaica: há dois projetos a biogás (3,6 MW), dois eólicos (5 MW) e uma hidrelétrica (1,8 MW). Os projetos, entretanto, correspondem a mais da metade da capacidade instalada no período.

Durante o resto do ano, o ritmo deve se acentuar, como ocorreu em 2016. No ano passado, ao todo, foram instalados 5.958 microusinas de geração (65,8 MW), uma média de 496 conexões por mês – ainda abaixo da média dos dois primeiros meses de 2017. Especialmente se for considerado o fato de que a indenização das linhas de transmissão que renovaram contratos de concessão vai resultar em aumento nas tarifas de energia a partir de meados do ano, pressionando ainda mais os consumidores.

Rumo aos 100 MW

Ao todo, o país contava até o final de fevereiro com 8.777 unidades de micro ou minigeração de energia renovável, que abastecem 9.757 unidades consumidoras. Essas microusinas já somam 98,9 MW de capacidade instalada, superando projetos de autoprodução ou de pesquisa e desenvolvimento em operação no país – ou seja, aqueles que não exportam energia para a rede e nem compensam a geração na tarifa -, que, por sua vez, têm um capacidade de 27,7 MW.

Fonte: Brasil Energia | Livia Neves