Futuro do setor Eólico no Brasil é tema da abertura do Fórum Nacional Eólico

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A expectativa é que até 2031 o Brasil ultrapasse 30 GW de capacidade instalada

Na tarde desta terça-feira (28), aconteceu a abertura do 14° Fórum Nacional Eólico – Carta dos Ventos, promovido pelo Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), em parceria com a Viex-Americas.

Durante a abertura, o Diretor-presidente do CERNE, Darlan Santos, destacou a importância do evento como palco de discussões sobre o desenvolvimento do setor eólico. “Eu considero o Fórum Nacional Eólico quase um patrimônio do setor. Um evento que teve um marco tão importante em 2009, com o início das discussões em relação às eólicas, contribuindo para a formação do mercado e atração de novos investimentos”.

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, ressaltou que o Brasil é, atualmente, o 6° maior produtor eólico do mundo e conta com um potencial a ser explorado de Eólica Onshore quase 4 vezes maior do que toda a matriz elétrica atual. “Há 10 anos tínhamos menos de 1 GW de capacidade instalada, chegando atualmente a 22 GW. A expectativa é que em 2031 esse número chegue a mais de 30 GW”, completou o ministro.

Já o senador Jean-Paul Prates contou que o relatório do projeto de lei que regula a participação do Brasil no mercado Offshore foi finalizado. O projeto de lei regula o acesso à titularidade do mar territorial, da zona exclusiva da plataforma continental e de águas interiores. O senador concluiu sugerindo a criação de uma nova carta dos ventos, em 2023, focada também na geração eólica Offshore.

Também participaram da abertura do evento o Diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE, Erik Eduardo Rego; o Secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico do Estado da Paraíba, Rômulo Polari; o Superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Paulo Guimarães; o Secretário do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho do Estado do Ceará, Maia Júnior; o Secretário do Meio Ambiente do Estado do Piauí, Daniel Marçal; e o Presidente do Instituto Brasileiro de Transição Energética (INTE), Diogo Pignataro de Oliveira.