Em reunião com o presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Darlan Santos, e com o presidente da Federação das Indústrias do RN (FIERN), Roberto Serquiz, o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no RN (IBAMA), professor Rivaldo Fernandes, propôs abrir novas discussões acerca das potencialidades econômicas que a energia eólica traz ao estado.
A proposta inclui a realização de um seminário sobre a transição energética no RN. O objetivo, segundo o superintendente do IBAMA no RN, é refletir sobre como as energias eólicas têm impactado os municípios potiguares.
Maior produtor do Brasil
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do Brasil. O estado tem uma capacidade produtiva superior a 10 GW e mais de R$ 21 bilhões de investimentos desde a instalação do primeiro parque.
Segundo os Indicadores de Inteligência Estratégica em Energias e Recursos Naturais, disponibilizados pelo CERNE, até o ano de 2014 o Rio Grande do Norte contava com apenas 1,16 GW de potência, distribuídos em 40 empreendimentos. Agora, em 2024, já são mais de 10,1 GW produzidos por 304 parques eólicos em operação. A energia é suficiente para abastecer aproximadamente 5 milhões de residências, ou quase 20 milhões de pessoas.