No Fórum Nacional Energético, CERNE destaca desafios e oportunidades para o Brasil Equatorial na matriz energética

O CERNE (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia) participou do primeiro Fórum Nacional Energético, realizado nos dias 16 e 17 de setembro, em Brasília. O evento reuniu autoridades, parlamentares, especialistas e representantes do setor produtivo para debater os rumos da matriz energética brasileira e os desafios da transição para uma economia mais limpa e sustentável.

Representando a instituição, estiveram presentes o Chairman Jean Paul Prates, o CEO Darlan Santos e o diretor de Relações Institucionais, Thiago Medeiros. Ao longo de dois dias, o Fórum promoveu discussões envolvendo petróleo, gás natural, energias renováveis, biocombustíveis, inovação e regulação, consolidando-se como um espaço de diálogo entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil organizada.

Na mesa de abertura, o Chairman do CERNE, Jean Paul Prates, destacou a relevância de iniciativas que aproximam diferentes segmentos do setor e apontou a necessidade de alinhar crescimento econômico e sustentabilidade. Mais tarde, Jean também participou do primeiro painel do evento, que debateu “O futuro da indústria do petróleo no Brasil: novas fronteiras exploratórias e um novo pacto socioambiental”. Os participantes ressaltaram que, embora o petróleo permaneça como fonte relevante por muitas décadas, seu futuro no país depende de fatores como estabilidade regulatória, agilidade no licenciamento e um novo modelo de redistribuição de renda, que assegure desenvolvimento regional e investimentos em descarbonização.

Outro momento de destaque foi a moderação, por Jean Paul Prates, do painel sobre “Gás natural – Integração da América Latina e desenvolvimento da indústria brasileira”, que contou com a participação de Bruno Armbrust (ARM Consultoria), Demétrio Magalhães (Edge) e André Passos (ABIQUIM). A discussão evidenciou o papel estratégico da cooperação regional e dos investimentos em infraestrutura para fortalecer a segurança energética e impulsionar a competitividade da indústria nacional.

O Fórum foi encerrado com o painel “Novos desafios do setor de geração de energia renovável: offshore, curtailment e incentivos”, que contou com a participação do Chairman do CERNE, Jean Paul Prates, do CEO do CERNE, Darlan Santos, do senador Fabiano Contarato (PT/ES) e do diretor financeiro executivo da Itaipu Binacional, André Pepitone, sob a moderação de Roberta Cox, diretora de Políticas do Global Wind Energy Council (GWEC). O debate reforçou que o setor de renováveis no Brasil entrou em uma nova fase, mais madura e complexa, que exige planejamento estratégico, inovação tecnológica, estabilidade regulatória e articulação entre agentes públicos e privados para enfrentar questões como a expansão da geração offshore e a gestão do curtailment.

Ao longo de toda a programação, a participação do CERNE reafirmou o compromisso da instituição em dar voz ao Brasil Equatorial, região estratégica para o desenvolvimento de energias renováveis, como a eólica, solar e offshore, e para os debates sobre a margem equatorial, consolidando o papel do país como protagonista na transição energética global.

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