CERNE participa de reunião conjunta das câmaras setoriais do RN

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Na pauta da reunião, a produção de aço verde no Estado

O Diretor–Presidente do CERNE, Darlan Santos, participou de uma reunião conjunta das Câmaras Setoriais do Rio Grande do Norte, promovida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec). O encontro contou com a presença do secretário da pasta, Jaime Calado, além de representantes do setor econômico do Estado.

Durante a reunião, foi apresentado o projeto Ferro Potiguar, desenvolvido pela empresa Fomento do Brasil, que tem como objetivo elaborar projetos sustentáveis com foco em mineração, englobando diversos depósitos minerais de ferro em fase de exploração mineral, licenciamento ambiental e estudos de engenharia.

Para o Diretor-Presidente do CERNE, Darlan Santos, existe uma demanda evidente para o aço verde no Rio Grande do Norte, com a agregação do selo verde. Darlan destacou que, caso uma siderúrgica se instale no RN, existe a possibilidade de que o Estado tenha a primeira planta de produção de minério com energia renovável, com posterior processamento, indicando que toda a cadeia de aço produzido aqui, da extração até a confecção dos componentes, teria o uso renovável de energia. “Acredito que isso merece atenção com a possibilidade de análise no Projeto de Lei em discussão sobre cadeias produtivas verdes, para criar incentivos para projetos com essa característica, na forma de agregar mais valor ao produto final”, acrescentou.

No encontro, também foram apresentados dados relacionados ao projeto Porto-Indústria Verde, que pretende ser construído em Caiçara do Norte, no interior do RN e conta com o apoio do Governo do Estado.

Darlan Santos ressaltou que também está em análise o projeto de reestruturação do Porto de Natal para a outra margem do rio Potengi. Em relação ao marco regulatório do mercado de carbono no Brasil, o Diretor-Presidente do CERNE destacou que o texto conta com o apoio da instituição, e está sendo tratado em conjunto com a Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, o que pode beneficiar a todos do setor industrial, incluindo a mineração. “Temos que ficar atentos a esse mercado, pois existem dois projetos em análise e o Ministério da Fazenda está submetendo um terceiro texto. A expectativa é de que esse ano esse processo seja concluído”.