Brasil lidera investimentos internacionais em energia renovável, diz relatório da ONU

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Esse montante representa 11% do valor total investido para energia sustentável em economias emergentes

Gabriel Garcia / Portal CNN Brasil
Link para a matéria: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-lidera-investimentos-internacionais-em-energia-renovavel-diz-relatorio-da-onu/

Nos últimos sete anos, o Brasil emergiu como líder em investimentos internacionais no setor de energias renováveis e superou outras economias em desenvolvimento.

De acordo com dados do relatório de investimentos da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o Brasil recebeu 114,8 bilhões de dólares em investimentos entre 2015 e 2022. Esse montante representa 11% do valor total investido para energia sustentável em economias emergentes.

Entre as áreas nas quais o Brasil mais recebeu investimentos estão: pesquisa e desenvolvimento, baterias para carros elétricos e agricultura sustentável. O relatório também deu destaque para projetos sustentáveis brasileiros, entre eles; projetos de energia solar e o mercado de carbono.

Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, 83% da matriz elétrica brasileira vem de fontes renováveis. A maior parte é produzida em usinas hidrelétricas, porém, a geração de energia eólica e solar vem ganhando destaque.

Para os especialistas, este sucesso não apenas solidifica a posição do Brasil como uma potência em energias limpas, mas também serve como um exemplo para outras nações em desenvolvimento que buscam investir em sustentabilidade.

“Temos vantagens competitivas na transição energética, na redução de emissão de CO2, que não podemos desperdiçar. Isso torna o Brasil um exemplo a ser seguido.”, afirmou Ivan Camargo, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB.

Segundo o relatório das Nações Unidas, o investimento em energia sustentável triplicou desde a assinatura do Acordo de Paris, em 2015. Porém, a maioria deste investimento foi enviado para países desenvolvidos. “Países em desenvolvimento precisam de mais apoio”, concluiu o documento.