Brasil e mais 36 países assinam declaração para fortalecimento do mercado de hidrogênio verde

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A discussão sobre o hidrogênio verde chega à COP28 e os países assinam a declaração para a regularização das certificações; entenda

Fernanda Bastos / Portal Exame
Link para a matéria: https://exame.com/esg/brasil-e-mais-36-paises-assinam-declaracao-para-fortalecimento-do-mercado-de-hidrogenio-verde/

Na COP28, a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas, uma série de documentos está sendo divulgada com o resumo das negociações entre os países. Um deles é a recente declaração sobre hidrogênio verde, chamada Reconhecimento mútuo de esquemas de certificação para derivados de hidrogênio e hidrogênio renovável e de baixo carbono. Nela, 37 países – incluindo o Brasil – se posicionaram sobre o futuro do mercado de hidrogênio, possíveis caminhos para as regularizações local e globalmente, como também formas de aquecer o mercado do composto renovável.

Na declaração, os países participantes enfatizam a necessidade de uma “cooperação multilateral aprimorada para abordar as mudanças climáticas”, afirmam. Um dos pontos destacados é a aceleração da transição energética global, o aumento do crescimento econômico sustentável e a industrialização verde.

Os países participantes reconhecem que o hidrogênio e seus derivados são “atores essenciais” no atendimento às necessidades energéticas globais pensando, principalmente, na descarbonização das indústrias. Com isso, os participantes querem criar oportunidades e ganhos que tenham custo benefício e sejam eficientes para o mercado global.

Outro objetivo é valorizar a produção, importação e exportação de hidrogênio e hidrogênio renovável de baixo carbono, como diz a declaração divulgada no site oficial da COP28.

O documento ainda cita a presidência do G7 e o comunicado dos ministros do Clima, Energia e Meio Ambiente de 16 de abril de 2023 quando foi tratada a “necessidade de buscar reconhecimento mútuo com base em um mecanismo para evidenciar a intensidade do carbono, observar os princípios de negociabilidade, transparência, confiabilidade e sustentabilidade”.

Além disso, a declaração fala sobre a presidência do G20 e a declaração dos líderes de Nova Délhi do G20 de 9 a 10 de setembro de 2023, que enfatiza como são necessários “esquemas de certificação de hidrogênio e hidrogênio de baixo carbono e derivados de hidrogênio renováveis e de baixo carbono”, a fim de construir um ecossistema de hidrogênio globalmente sustentável e equitativo em benefício de todas as nações.