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Energias renováveis abastecem 83% da oferta de energia elétrica brasileira

A geração de energia a partir de fontes renováveis continua em expansão no Brasil. A previsão de abril para a oferta de energia elétrica de 2016 é de 82,8% de renováveis, indicador  superior ao verificado em 2015, de 75,5%. Os desempenhos da geração hidráulica, eólica e por biomassa serão determinantes no aumento das renováveis. Já a oferta por combustíveis fósseis terá recuo significativo. Os dados constam no Boletim Mensal de Energia, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético.

Quando considerada a oferta interna de energia brasileira – toda a energia necessária para movimentar a economia – a estimativa para 2016 é que as renováveis venham a contribuir com 43,5%, indicador superior aos 41,2% verificados em 2015.

Nas previsões, a fonte hidráulica é a que mais se destaca, elevando sua participação de 64% (2015) para 69,5% (2016) na matriz de oferta de energia elétrica, e de 11,3% para 12,5% na matriz de oferta interna de energia. Até abril de 2016, a oferta hidráulica apresenta crescimento de 7,7%.

Ainda no campo das fontes renováveis, a produção de biodiesel teve alta de 7,4% em abril, recuperando parte das perdas verificadas até março. No ano, a produção está negativa em 2,9%, mas até março estava com recuo de 6,5%. No exercício de 2015, a taxa ficou positiva em 15%.

O consumo de etanol automotivo, com taxa negativa de 3,6% até abril de 2016, não repete o excelente desempenho de 18% verificado em 2015. De fato, o consumo de energia em veículos leves vem sendo fortemente afetado pelo desemprego e pela recessão econômica do país.

O consumo total de energia do país previsto para 2016 deve recuar 1,9% de acordo com os estudos de abril, taxa menor do que a prevista para o PIB (algo próxima de -3,5%).

O Boletim acompanha um conjunto de variáveis energéticas e não energéticas capazes de permitir razoável estimativa do comportamento mensal e acumulado da demanda total de energia do Brasil.

Confira o Boletim do mês de Abril  AQUI

Fonte: Ministério das Minas e Energia

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