O valor do bônus de assinatura do bloco C-M-541 foi aproximadamente R$ 4,03 bilhões e não R$ 4,3 bilhões como enviado anteriormente.
A 16ª Rodada de Licitações arrecadou R$ 8,9 bilhões em bônus de assinatura, valor recorde entre as rodadas no regime de concessão já realizadas no Brasil. A rodada irá gerar investimentos de, pelo menos, R$ 1,58 bilhão apenas na primeira fase dos contratos de concessão (fase de exploração).
Foram arrematados 12 dos 36 blocos marítimos ofertados, com ágio médio de bônus de assinatura de 322,74%. O bloco C-M-541, na Bacia de Campos, teve o maior bônus de assinatura já ofertado para um bloco em rodadas de concessão, cerca de R$ 4,03 bilhões. Ao todo, 11 empresas, originárias de nove países, fizeram ofertas, sendo que dez arremataram blocos. A área total arrematada foi de cerca de 11,8 mil km².
Para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, presente na sessão pública de ofertas, a licitação superou todas as expectativas. “O leilão teve recorde em arrecadação de bônus de assinatura. Isso mostra que a política para o setor de petróleo e gás natural está no rumo certo e abre novas perspectivas para o Leilão do Excedente da Cessão Onerosa e a 6ª Rodada de Partilha, que serão realizados este ano”, observou.
Já o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, ressaltou a importância dos investimentos que serão gerados. “Como resultado dessa rodada, estimamos de três a quatro novas plataformas no litoral dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, uma produção de 400 a 500 mil barris por dia e arrecadação na ordem de R$ 100 bilhões em tributos e participações governamentais ao longo da vida dos projetos”, afirmou.
Além do ministro e do diretor-geral da ANP, também compareceram outras autoridades, representantes de empresas e os diretores da Agência Aurélio Amaral, Amorelli Júnior, Felipe Kury e Cesário Cecchi.
Veja abaixo os blocos arrematados na 16ª Rodada:
Nome da Bacia |
Nome do Setor |
Nome do Bloco |
Empresa/Consórcio Vencedor |
Bônus de assinatura (R$) |
Campos | SC-AP4 | C-M-477 | Petrobras (70%)*; BP Energy (30%) | 2.045.000.000,00 |
Campos | SC-AP4 | C-M-541 | Total E&P do Brasil (40%)*; Petronas (20%); QPI Brasil (40%) | 4.029.302.001,00 |
Campos | SC-AP4 | C-M-659 | Shell Brasil (40%)*; QPI Brasil (25%); Chevron (35%) | 714.000.000,96 |
Campos | SC-AUP3 | C-M-479 | ExxonMobil Brasil (100%)* | 25.350.000,00 |
Campos | SC-AUP3 | C-M-661 | Petronas (100%)* | 1.115.727.860,24 |
Campos | SC-AUP3 | C-M-715 | Petronas (100%)* | 24.977.060,00 |
Campos | SC-AUP4 | C-M-713 | Shell Brasil (40%)*; QPI Brasil (25%); Chevron (35%) | 550.800.000,31 |
Campos | SC-AUP4 | C-M-795 | Repsol (100%)* | 9.528.800,00 |
Campos | SC-AUP4 | C-M-825 | Repsol (60%)*; Chevron (40%) | 12.386.686,00 |
Campos | SC-AUP4 | C-M-845 | Chevron (40%)*; Wintershall Brasil (20%); Repsol (40%) | 26.955.686,00 |
Santos | SS-AUP5 | S-M-766 | Chevron (40%)*; Wintershall Brasil (20%); Repsol (40%) | 54.141.686,00 |
Santos | SS-AUP5 | S-M-1500 | BP Energy (100%)* | 307.753.753,00 |
*Operadora