Energia solar fotovoltaica: Brasil é o 4º país que mais cresceu em 2021

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O Brasil também subiu uma posição no ranking mundial de energia solar, assumindo a 13ª colocação de nações com maior capacidade instalada da tecnologia fotovoltaica, segundo ABSOLAR

Marina Filippe | EXAME

O Brasil foi o 4º país que mais acrescentou capacidade solar fotovoltaica em 2021 no mundo, com novos 5,7 GW no último ano, segundo apuração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) com base em dados atualizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a recente publicação da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA).

Atualmente, a fonte solar já está em 15 GW no Brasil, com mais de R$ 78,5 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

O Brasil também subiu uma posição no ranking mundial da fonte solar, assumindo a 13ª colocação de nações com maior capacidade instalada da tecnologia fotovoltaica e, com chances de alcançar o TOP10 nos próximos anos.

Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares com os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos e o ranking, apresentado neste mês de abril, traz como base a potência existente no final de 2021.

Contudo, recentes atualizações na base de dados disponibilizada pela ANEEL apontam um aumento ainda maior da capacidade instalada em sistemas de geração própria de energia solar fotovoltaica acumulada até o final do ano passado.

De acordo com a ABSOLAR, o Brasil encerrou o último ano com mais de 13,6 GW de potência operacional da fonte solar. O ranking geral é liderado pela China, com 306 GW, seguida pelos Estados Unidos (93 GW), Japão (74 GW), Alemanha (58 GW) e Índia (49 GW).

“Além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica. Já as usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, diz Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.

Já Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, relembra que só na fonte solar que o País ainda não atingiu o TOP 10 no mundo, apesar de ter condições de chegar nesse patamar. “Se, por um lado, o Brasil está atrasado na fonte solar em comparação com outras renováveis, por outro lado, o avanço recente do mercado fotovoltaico mostra que ainda há oportunidades para quem quer trabalhar e empreender neste setor em nosso País”.

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