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Mais de 440 GW de energias renováveis vão ser instalados no mundo em 2023, diz IEA

Capacidade solar fotovoltaica, incluindo sistemas distribuídos de grande escala e pequenos, responde por dois terços do aumento projetado, calcula IEA

Agência EPBR
Link para a matéria: https://epbr.com.br/adicoes-globais-de-capacidade-renovavel-devem-superar-440-gw-em-2023/

As adições globais de capacidade renovável devem superar os 440 gigawatts (GW) em 2023, acompanhando uma tendência de melhoria na competitividade da energia eólica e solar fotovoltaica desde o ano passado, calcula da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

O volume supera toda a capacidade de energia instalada na Alemanha e Espanha juntas.

Em 2022, o mundo adicionou 295 GW, 9,6% a mais que em 2021, e fechou o ano com 3,3 terawatts (TW) instalados.

Atualização do mercado de renováveis publicada nesta quinta (1/6) vê um crescimento sem precedentes no setor, impulsionado por políticas de incentivo, preocupações com a segurança energética e melhoria da competitividade em relação às alternativas de combustíveis fósseis.

“Esses fatores estão superando o aumento das taxas de juros, os custos de investimento mais altos e os desafios persistentes da cadeia de suprimentos”, observa.

Na liderança das adições, a China deve responder por quase 55% da nova capacidade renovável em 2023 e 2024.

Em seguida vêm Europa, Estados Unidos e Índia, onde novas políticas de enfrentamento à crise energética e incentivo à indústria nacional ajudarão a impulsionar aumentos significativos nos próximos dois anos.

Para o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, a crise global de energia mostrou que as renováveis ​​são essenciais para tornar o abastecimento mais limpo, mas também mais seguro e acessível – e os governos estão respondendo com esforços para implantá-los mais rapidamente.

“Mas alcançar um crescimento mais forte significa enfrentar alguns desafios importantes. As políticas precisam se adaptar às mudanças nas condições do mercado, e precisamos atualizar e expandir as redes de energia para garantir que possamos aproveitar ao máximo o enorme potencial da energia solar e eólica”, defende.

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