EPE vai contratar mapeamento de áreas para estocagem de gás
Agência EPBR
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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vai mapear, a partir deste ano, as áreas mais promissoras para estocagem subterrânea de gás natural, com um capítulo dedicado à captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) no Brasil.
A estatal abriu uma concorrência para contratar uma consultoria externa para o trabalho, bancado com parte de financiamento obtido junto ao Banco Mundial. O início dos trabalhos está previsto para o segundo semestre e deverá ser executado em 18 meses.
Inclui um estudo para políticas e regulação, com referências internacionais sobre estocagem subterrânea; e um inventário de áreas para a atividade no Brasil, em campos depletados; além da avaliação de alvos para CCUS.
Novos negócios. Agentes do setor começam a olhar com mais atenção para o desenvolvimento do mercado a partir da estocagem subterrânea de gás. A Origem Energia é um deles.
– A Engie, controladora da Transportadora Associada de Gás (TAG), atua no negócio de estocagem na Europa e monitora oportunidades no Brasil. E, mais recentemente, a Gas Bridge apostou num projeto do tipo no campo de Manati, no litoral baiano, mas as negociações não se concretizaram.
– A estocagem abre caminho para atendimento a demandas flexíveis, maior integração com a geração de energia, arbitragem de preços e outros modelos que podem ajudar a viabilizar novos negócios.
O interesse não é de hoje. Em 2015, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou o primeiro projeto de armazenamento subterrâneo, da Stogas, na Bahia. O investimento, contudo, não seguiu adiante.