Brasil deve ser líder do mercado de hidrogênio verde

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Governo pretende investir R$ 100 milhões em projetos voltados a esse setor

Canal Energia

Duas reportagens do Canal Energia mostram que o debate sobre o hidrogênio verde e o seu papel na matriz energética aponta novamente o Brasil como exportador líder nesse segmento. Durante o Congresso Mercado Global de Carbono, realizado no Rio de Janeiro, Agnes Maria da Costa, Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do Ministério de Minas e Energia, declarou que temos que ter atenção para certificar o hidrogênio e sermos exportadores. “A nossa meta é descarbonizar e usar os vetores energéticos da melhor forma possível”, disse.

No debate, executivos do setor afirmaram que o Brasil pode contribuir muito com esse mercado e ser um player de hidrogênio verde e que os investidores precisam ter segurança fiscal e regulatória. Para os executivos, essa segurança tem que vir de uma política de estado, como o Chile tem feito.

Chamada de empreendedores e pesquisadores

Durante o Congresso, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, disse que o Governo deve anunciar, nos próximos dias, uma nova chamada de empreendedores e pesquisadores voltada para combustível e hidrogênio verde. Segundo o ministro, devem ser investidos R$ 100 milhões em pesquisas voltadas a esse setor. “O Governo está preocupado com a questão do hidrogênio e tem ações voltadas para esse negócio”, ressaltou Paulo Alvim.

O ministro destacou que tem mapeado todas as experiências científicas e já é possível ver várias gerações de hidrogênio verde. “Já temos produção de hidrogênio verde em alguns Estados, em carros, linhas de produção em fábricas de montadoras”, observou.

“Temos feito um esforço e o segmento de energia limpa é exemplar. Nossa matriz é diferenciada, mas temos outros desafios. Da mesma forma que temos a segurança alimentar temos o desafio e a oportunidade na segurança energética. Ano passado começamos a trabalhar e estudar o combustível do futuro e o hidrogênio verde, já temos uma política e instrumentos para avançar. O hidrogênio verde vem para contribuir e ativar a bioeconomia e vai permitir a melhor distribuição de energia limpa”, explicou Alvim.

O ministro destacou que a partir da produção de hidrogênio verde, o Brasil deve avançar em ciência e tecnologia. “Esse País já pratica a economia verde e está mostrando para o mundo como fazer a produção sustentável. Saímos de um País importador para exportador”, esclareceu.