Brasil adere à Aliança Global de Eólicas Offshore

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Ingresso foi formalizado durante a reunião ministerial da Gowa, em Dubai, nos Emirados Árabes, como parte dos compromissos oficiais na COP28

Valor Econômico
Link para a matéria: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/12/05/brasil-adere-aliana-global-de-elicas-offshore.ghtml

Brasil oficializou, nessa terça-feira (5), sua adesão à Aliança Global de Eólicas Offshore (Gowa, na sigla em inglês)), informou o Ministério de Minas e Energia. O ingresso na agremiação foi formalizado durante a reunião ministerial da Gowa, em Dubai, nos Emirados Árabes, ainda como parte dos compromissos oficiais na COP28. Na ocasião, a aliança também passou a contar com as participações da União Europeia, do Panamá e do Estado da Califórnia (EUA).

O representante do governo brasileiro, o secretário nacional de transição energética e planejamento, Thiago Barral, destacou que o Brasil reconhece a necessidade de acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa. “A energia eólica offshore se apresenta como parte do portfólio de soluções viáveis. A criação de uma comunidade internacional de boas práticas, proposta pela Gowa, é uma abordagem efetiva para promover a colaboração e a troca de conhecimentos entre seus membros”, afirmou Barral, conforme divulgou o governo brasileiro.

Ainda sem regulação no Brasil

Em nota, o Ministério de Minas e Energia reiterou a avaliação de que o Brasil é “líder global na descarbonização da matriz energética”, pois cerca de 90% da geração de eletricidade vêm de fontes limpas e renováveis. A geração eólica em plataformas marítimas (offshore) ainda é um potencial inexplorado no país. O Brasil ainda não aprovou leis para regular essa atividade econômica.

O ministério destaca que a capacidade instalada de energia eólica por terra (onshore) já alcança 26 gigawatts (GW). O órgão informou que são mais de 900 parques eólicos em 12 Estados brasileiros.

“Queremos que o potencial brasileiro de mais 700 GW de eólicas offshore produza energia limpa para o mundo”, pontuou Barral. O ministério informou que existem mais de 90 projetos eólicos offshore já anunciados.