Bioenergia evita despejo de 13,3 milhões de toneladas de CO2 no segundo trimestre, revela estudo

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O objetivo é acompanhar, trimestralmente, a dinâmica de consumo de combustíveis no Brasil, com atenção especial à análise e compreensão dos efeitos da bioenergia na redução das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE).

Fundação Getulio Vargas (FGV)
Link para a matéria: https://portal.fgv.br/noticias/bioenergia-evita-despejo-133-milhoes-toneladas-co2-segundo-trimestre-revela-estudo

O Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) acaba de lançar mais uma edição do dashboard de descarbonização na matriz de combustíveis leves. O objetivo é acompanhar, trimestralmente, a dinâmica de consumo de combustíveis no Brasil, com atenção especial à análise e compreensão dos efeitos da bioenergia na redução das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE).

Entre os resultados para o segundo trimestre de 2023, se destacam:

– No segundo trimestre de 2023, o consumo energético de combustíveis leves cresceu 11,5% e o consumo do ciclo diesel avançou 3,3% na comparação com igual período do último ano.

– Apesar do ganho de eficiência energético-ambiental de 2,0% na produção de etanol, a queda na participação do biocombustível no consumo total promoveu piora de 3,4% na intensidade de carbono da matriz de combustíveis leves, que atingiu 66,4 gCO2eq/MJ.

– O ganho de eficiência energético-ambiental de 3,5% e o aumento na mistura de biodiesel promovem melhoria de 2,1% na intensidade de carbono da matriz de ciclo diesel, que alcançou 76,7 gCO2eq/MJ.

– As emissões totais de GEE alcançaram 28,0 milhões de toneladas de CO2eq. na matriz de ciclo Otto (+ 15,2%) e 44,4 milhões de toneladas nos combustíveis do ciclo diesel (+ 1,5%).

– As emissões evitadas pela presença da bioenergia atingiram 13,3 milhões de toneladas de CO2eq. na frota leve e pesada (+ 8,0%) apenas no segundo trimestre de 2023, o que equivale ao plantio de 32,3 mil hectares de árvores nativas.

“A partir desse trimestre, também passamos a acompanhar a situação das emissões no setor de combustível do ciclo diesel. Os resultados obtidos nessa versão ampliada do relatório evidenciam como políticas públicas, alterações no arcabouço regulatório e as condições de mercado afetam a dinâmica de emissões no setor de transporte no Brasil”, destaca Luciano Rodrigues, pesquisador do Observatório e coordenador do estudo.