Após normalização de sistema, Aneel remarca leilão de energia adiado na última semana

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Pregão tinha sido suspenso após agência reguladora apontar inconsistências no Sistema de Gerenciamento de Leilões e, agora, está previsto para o dia 14 de outubro.

Ana Paula Castro e Jéssica Sant’Ana | TV Globo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que o leilão de energia A-5 foi remarcado para o dia 14 de outubro.

O pregão estava previsto para o dia 16 de setembro, mas foi suspenso depois que a comissão técnica apontou inconsistências no programa de leilões. Segundo a agência, o sistema já foi normalizado.

O leilão prevê a contratação de novos empreendimentos de geração de energia, com início de fornecimento a partir de 2027.

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável por investigar a inconsistência encontrada no Sistema de Gerenciamento de Leilões, o problema ocorreu por conta de uma atualização no próprio sistema – realizada onze dias antes da Comissão Especial de Licitação da Aneel suspender o leilão.

Segundo a entidade, a atualização malsucedida fez com que informações do leilão, relacionadas à fase ‘Inscrições e Aporte de Garantia de Proposta’, ficassem expostas.

Na segunda (12/09), a CCEE informou à Aneel que a situação já estava normalizada.

“As equipes internas da CCEE identificaram a alteração causadora do incidente e aplicaram todas as medidas necessárias para normalização do sistema”, disse em ofício.

A partir da investigação da CCEE, a Aneel decidiu invalidar a primeira fase do leilão “por considerar que as inconsistências permitiram o acesso a informações sensíveis à competitividade do Certame e a necessidade de sanear os vícios identificados”.

Os interessados em participar do pregão deverão se inscrever novamente, entre os dias 3 e 4 de outubro.

Com o leilão A-5 marcado para 14 de outubro, a Aneel vai realizar apenas uma concorrência em setembro. O pregão será voltado à contratação de novas usinas termelétricas movidas a gás natural, previsto para 30 de setembro.

Esse leilão é “imposto” pela lei que autorizou a privatização da Eletrobras, com o objetivo de levar térmicas para regiões do país em que ainda não há infraestrutura.