74% das empresas brasileiras pretendem investir em energias renováveis, diz Grant Thornton

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Energia representa quase metade do custo de produção no país; empresários sentem pressão por agenda ESG nos negócios

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Se as intenções do empresariado brasileiro se concretizarem, o país deve ampliar consideravelmente o investimento em energias sustentáveis. Isso é o que aponta a pesquisa semestral International Business Report (IBR), da consultoria Grant Thornton, ao revelar que 74% das 264 empresas brasileiras consultadas pretendem investir em energias renováveis nos próximos 12 meses.

O estudo, realizado com mais de 4.700 empresários de 28 países, ainda apontou que a energia solar receberá a maior fatia dos recursos (94%), seguida pela energia eólica (22%), bioeletricidade (10%) e energia oceânica (5%).

Outro dado relevante, segundo o relatório, é que o impacto do custo de energia nas empresas vem caindo no Brasil. O índice ficou em 39% na última pesquisa, contra 47% na anterior, realizada seis meses antes. No segundo semestre de 2021 este custo representou 58%. O país atingiu também a menor média anual dos últimos três anos:

No mundo, a África do Sul ficou com a energia mais custosa, com 74%, seguida pela Itália (70%) e Irlanda e Nigéria (69%). Na América Latina, a média é de 39% do custo e globalmente, 60%.

Atenção à agenda ESG

Com relação às práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, em português), as empresas começam a perceber a importância da adoção de ações sustentáveis para seus negócios. Nesse sentido, 50% dos empresários brasileiros pesquisados pela Grant Thornton afirmaram que suas empresas ou sua cadeia de suprimentos foram pressionadas a adotar práticas ESG.

Entre as principais demandas estão a proteção ao meio ambiente – fauna e flora (55%); combate à discriminação e o estímulo ao desenvolvimento profissional, ambas com 42%; promoção da diversidade (41%); redução das emissões de gás de efeito estuda (GEE) e comprometimento da cadeia de suprimentos com as boas práticas, ambas com 38%; combate ao desmatamento (35%) e, finalmente, a governança corporativa, com 28%.