Eólica fecha preços mais altos e compromete mais garantia física

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Foram viabilizados 1.040,23 MW de potência e vendidos, a R$ 98,73/MWh, 181 MW médios, equivalentes a 37% da garantia física total

A fonte eólica foi responsável por 28,2% do total de MW médios viabilizados no A-6 de 2019, realizado na sexta-feira (18/10). Foram viabilizados 1.040,23 MW de potência. No A-4 de junho, a fonte contratou apenas 400 MW. Os projetos vendidos no leilão representam investimentos de R$ 4,48 bilhões em contratos de vinte anos, com entrega prevista para 2025.

Foram contratados 44 parques, distribuídos entre Bahia (604,2 MW e 24 parques), Paraíba (214,8 MW e 6 parques), Piauí (59,4 MW e 2 parques) e Rio Grande do Norte (161,8 MW e 12 parques).

“Isso representa uma demanda de projetos represados”, avalia Darlan Santos, diretor do CERNE observando ainda o deságio de 47,68% que ocorreu em relação ao preço inicial de R$ 189/MWh. Ao final, o valor médio da energia comercializada foi de R$98,73/MWh.

De 480 MW médios de garantia física, os parques negociaram 181 MW no leilão, ou 37%. O percentual é mais alto que o negociado pelos parques do A-4, de apenas 30%.

Vencedores
Estreante em leilões no Brasil, a Statkraft correspondeu à maior parte da capacidade eólica viabilizado no leilão. Negociou os projetos eólicos Ventos de Santa Eugênia (420 MW, sendo 300 MW no leilão) e Serra de Mangabeira (75,6 MW), ambos na Bahia. O primeiro comercializou 75,3 MW médios (de uma garantia física total de 136,9 MW médios) e o segundo vendeu 12,1 MW médios (de 40,2 MW médios disponíveis). Os projetos foram adquiridos da Casa dos Ventos.

Em seguida aparece a Atlantic, com os complexos Aura Tanque Novo (49,7 MW) e Aura Caetité (109,4MW) na Bahia, e Aura Queimada Nova (59,4 MW), no Piauí. A PEC Energia viabilizou o Serra do Serido (MW), na Paraíba.

A Casa dos Ventos, o Ventos de São Januário (42 MW) na Bahia e Ventos de Santa Leia (67,2 MW) no Rio
Grande do Norte. No estado, a Copel vendeu 94,6 MW do complexo Jandaíra. Apareceu vencedora, ainda a Rio Energy, com o parque Caetité D (27,5 MW), na Bahia.

Em nota à imprensa, a Abeeólica comemorou o resultado: “o montante viabilizado será de grande importância para manter o crescimento sustentável da fonte eólica no mercado brasileiro”.

Fonte: Energia Hoje