Setor energético está se realinhando e abrindo diálogo legítimo, diz ministro

Share on facebook
Share on google
Share on twitter
Share on linkedin

Para Fernando Coelho, nova relação do MME com o mercado facilita investimentos

O Ministério de Minas e Energia tem trabalhado para estimular no setor elétrico um ambiente de negócios interessante para todos os elos da cadeia produtiva e para o consumidor brasileiro. Foi o que defendeu o ministro Fernando Coelho Filho nesta terça-feira (08/11), durante sua apresentação no painel sobre gestão regulatória, no XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (SENDI), em Curitiba (PR).

O ministro lembrou que havia um grande emaranhando entre os papeis institucionais dos órgãos do setor, bem como em suas atribuições. “Por consequência, todo o setor ficava um pouco perdido, desorientado, sem saber a quem recorrer para defender seus interesses de forma legítima”, lembrou o ministro. “Assim que chegamos, procuramos estabelecer uma nova dinâmica de relacionamento”, disse.

Coelho Filho disse que, passados quase seis meses da nova gestão, há uma percepção de todo o setor de que hoje existe uma linha de comando, com um Ministério de Minas e Energia empoderado e com secretários com atribuições muito bem definidas. “Pode parecer pouco, mas esse ambiente dá uma tranquilidade para quem está do outro lado, que toma a decisão do investimento”, explicou o ministro.

A melhoria do diálogo com o setor produtivo também foi destacada como um ponto importante para o avanço do setor. Ao citar os desafios do mercado livre, o ministro lembrou da necessidade de um ambiente regulatório muito bem definido para o segmento e ressaltou que o ministério está empenhado em ouvir propostas através de consulta pública em andamento para poder atuar de maneira dialogada com todos os agentes envolvidos.

A defesa da lógica econômica para o setor foi outro ponto defendido por Coelho Filho, que disse que espera que o processo de venda das distribuidoras da Eletrobras seja concluída até o final de 2017. “De fato, o poder público tem que se dedicar a fazer aquilo que  é prioridade ou que saiba fazer com excelência”, disse.

“Nós do MME estamos desafiados, mas também animados com a oportunidade que se abre para o país e para o setor elétrico brasileiro. Tenho convicção de que dado os sinais claros, será o setor elétrico brasileiro que vai ajudar o pais a sair dessa crise que estamos enfrentando”, afirmou.

Também participaram do painel o diretor geral da Agência Nacional de Energia Eletrica (Aneel), Romeu Rufino, e o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite.